Terapia de Reprocessamento Generativo avança no campo dos estudos e comprovações científicas
Quando uma nova técnica relacionada à saúde é criada, seus primeiros passos passam pela validação de seus pares e a comprovação de que utilização é apropriada e traz resultados verdadeiros ao paciente e ao avanço da medicina ou psicologia.
Por ser um momento mais delicado, é necessário que se façam todos os esforços possíveis para que esse novo procedimento não perca sua base argumentativa antes de poder ser testada em maior escala.
Quando fala-se da medicina, porém, a possibilidade de os resultados serem na esfera física do paciente auxilia no avanço de todas as etapas, fazendo com que uma técnica possa ter seu momento de validação e investimento, ou de cancelamento e refutação, de forma mais rápida e direta.
Na seara mental, entretanto, essas nuances são mais complexas e exigem mais calma e tempo, visto que cada paciente possui suas características próprias que podem acelerar ou retardar qualquer tipo de avaliação.
Atualmente, a TRG, Terapia de Reprocessamento Generativo, passa por essa luta de se postar entre as práticas aceitas e comprovadas cientificamente. Para isso, seus estudos têm avançado de forma significativa, com o fim de provar como essa nova forma de tratamento terapêutico pode trazer melhorias na saúde mental e vida das pessoas.
De acordo com a pesquisadora-chefe do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT), Juliana Lima-Verde, “A comprovação científica é necessária para dar ao terapeuta e ao próprio paciente, a segurança de que os procedimentos realizados possuem uma base científica, é seguro e promove os resultados desejados. Os trabalhos publicados até agora, já tiveram um impacto positivo maior do que o esperado. O nosso intuito é levar a TRG para o conhecimento do público em geral de uma forma cuidadosa e segura, fazendo com que esta terapia seja mesmo uma opção a se considerar ao se pensar em fazer uma psicoterapia”.
A TRG é uma psicoterapia que trabalha o reprocessamento de situações traumáticas e que impactam na vida do paciente até hoje e não com o conceito de ressignificar estes fatos. Após o avanço dos anos de estudos, tudo aquilo que era empírico até agora, saiu do campo das observações e entrou no âmbito das comprovações através das publicações de artigos científicos, palestras e demonstrações em congressos pelo mundo todo. Além disso, existe um projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para a realização de uma grande pesquisa em ambiente controlado, consolidando ainda mais a Terapia.
“O processo é de construção. Estamos construindo um alicerce muito sólido e forte. A cada dia que passa estamos a aumentar a complexidade do entendimento daquilo que observamos nas sessões de TRG. O que acontece na mente do ser humano é admirável com esta técnica. Isso precisa ser estudado e discutido”, complementa a pesquisadora.