Renata Pacheco explica os motivos da queda de cabelos pós bariátrica e como o alongamento adesivado ajuda mulheres que sofrem com o eflúvio telógeno
A queda de cabelos é uma das queixas mais comuns em pacientes que acabaram de realizar a cirurgia bariátrica.
Isso se dá pelo fato de que, quando o nosso organismo entende que precisa "economizar" energia para cuidar de algo mais importante, como o acionamento do sistema imunológico para a recuperação pós cirúrgica, por exemplo, ele envia um sinal para que os folículos capilares interrompam a produção de cabelo, já que a produção de cabelo consome muita energia do organismo.
Esta queda de cabelo é conhecida pelos especialistas como eflúvio telógeno, e não é causada apenas pela cirurgia bariátrica, mas diversos outros fatores também podem contribuir, como estresse, doenças infecciosas, pós parto entre outros.
O eflúvio começa cerca de 3 semanas após a cirurgia, pois este é o tempo de o folículo passar pela sua fase de "repouso" e liberar o fio novamente. No local onde o fio é liberado, um novo fio costuma já estar presente, substituindo o anterior. Por esta razão, o eflúvio telógeno pode ser considerado uma troca, e não uma perda de cabelo.
Para Renata Pacheco, uma das profissionais mais famosas na América Latina em alongamento adesivado de cabelos, a queda de cabelos após a bariátrica afeta diretamente a autoestima das mulheres que, na maioria dos casos, já passaram por outros traumas envolvendo a autoestima relacionada ao excesso de peso.
"É devastador para mulheres que saem de uma cirurgia bariátrica, seja por questões de saúde, seja por questões estéticas, ver seu cabelo ralo, sem vida. A mulher quer se sentir plena, completa, e o cabelo faz parte da vida da maioria dessas mulheres." – comenta a especialista.
De acordo com a especialista, o problema também pode estar relacionado à deficiência nutricional da paciente. A bariátrica consiste na remoção de 70 a 80% do estômago. Com a cirurgia, ocorrem alterações anatômicas e fisiológicas bastante expressivas no sistema digestivo do paciente, que podem prejudicar a absorção de nutrientes importantes, afetando o crescimento dos cabelos.
Além de uma alimentação bastante rica em proteínas, às vezes reforçada com suplementação alimentar, uma das maneiras que muitas mulheres encontram para amenizar o trauma da queda de cabelos pós bariátrica, é justamente o alongamento adesivado.
Renata Pacheco explica: "O alongamento não é algo que deve ser definitivo para a mulher. Meu objetivo sempre foi fazer com que o alongamento seja um aliado, enquanto a mulher cuida do seu cabelo natural. No caso do eflúvio telógeno, independente do uso ou não do alongamento, o acompanhamento de um tricologista, profissional especializado na saúde dos cabelos, é indispensável. O que fazemos é que a mulher possa se sentir linda e plena com o alongamento, mesmo enquanto trata dos seus fios naturais com a tricologista.", finaliza a empresária, fundadora do Renata Pacheco Hair Clinic, um dos mais renomados e respeitados espaços de cuidados para os cabelos do Brasil.