Novo comitê de cibersegurança demonstra a necessidade de proteção
O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) instituiu a Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) para orientar a atividade de segurança cibernética no Brasil. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 26 de dezembro.
A segurança digital é um tema muito importante e que impacta não só as empresas, mas também os órgãos governamentais e toda a população de um país.
Entre os objetivos da PNCiber estão o fortalecimento da atuação diligente na internet, especialmente de crianças, adolescentes e idosos, a contribuição para o combate aos crimes cibernéticos e o desenvolvimento da educação em segurança cibernética na sociedade.
Além disso, a política deverá desenvolver mecanismos de regulação, fiscalização e controle para aprimorar a segurança cibernética e garantir a confidencialidade, a integridade, a autenticidade e a disponibilidade das soluções e dos dados utilizados para o processamento, o armazenamento e a transmissão eletrônica ou digital de informações para manter a segurança.
O Comitê deverá avaliar e propor medidas para o garantir a segurança cibernética, fazer propostas para a prevenção, detecção, análise e resposta a incidentes na internet e propor atualizações para a PNCiber, a Estratégia Nacional de Cibersegurança e o Plano Nacional de Cibersegurança.
Na prática, trata-se de proteger sistemas e dados contra ameaças digitais, para garantir confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação. O CNCiber será chefiado pelo general Marcos Antônio Amaro dos Santos.
A criação do órgão se deu após o ataque à primeira-dama, Rôsangela da Silva (Janja), após ela ter suas redes sociais invadidas por hackers,neste episódio ela exigiu punição para o caso em questão.
Segundo o CEO Luiz Madeira, da empresa GWCloud, “Com esse novo decreto, vai ser um marco em todo o geral, muitas pessoas já sofreram algum tipo de ataque na internet e acabam ficando sem solução. Ele vai aprimorar a segurança cibernética nacional, a privacidade tambem será mantida, com isso também a população em geral vai entender mais sobre segurança cibernética e o que é. Fazendo com que se atualize a respeito do assunto em questão. Com essa prática serão protegidos ativos de informação, tais sistemas, como servidores e computadores, entre outros contra ataques igual a primeira-dama sofreu”
Outro caso de grande repercussão foi o ataque hacker sofrido pelo Instiuto Nacional do Câncer (INCA), o que fez com que a instituição interrompesse de forma temporária os serviços de radioterapia, afetando milhares de pacientes.
“Com esse decreto situações como essa serão difíceis de acontecer, pois a segurança vai ser aprimorada, fazendo com que o sistema fique protegido. Casos como o do INCA e o da primeira-dama provam que é preciso o maior investimento possível nesse aspecto, assim como as empresas também precisam dessa preocupação”, comenta Luiz.