Mobilidade elétrica no RS cresce mais de 35%
Ainda atrás de diversos estados do Brasil como São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Paraná, por exemplo, o desempenho gaúcho em mobilidade elétrica teve um crescimento exponencial no ano passado, passando um pouco mais dos 35% se comparado a igual período do ano anterior, primeiros sete meses, a saber, de acordo com a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos).
O Rio Grande do Sul conta atualmente com quase 4 mil veículos elétricos, de acordo com o último levantamento informado pela Secretaria Estadual da Fazenda, dos quais a maioria são veículos utilitários. Ainda, segundo pesquisa no site PlugShare, especializado em informar pontos de recarga de veículos elétricos, o Estado possui 14 pontos de recarga.
A HCC Energia Solar, uma das maiores geradoras de energia solar do sul do país, tem investido constantemente para contribuir com a aceleração e expansão desta modalidade de mobilidade sustentável principalmente em Ibirubá, Santa Maria, cidade do RS onde encontra-se a sede da empresa. O Complexo Solar SM e a unidade de Ibirubá são pontos onde a HCC Energia Solar possui eletropostos, que contam com instalações para carregamento de veículos elétricos capazes de carregar o carro em até 3 horas, na unidade de Santa Maria, por exemplo.
Para Larissa Mielke, engenheira de energia e responsável pela comercialização dos carregadores elétricos da HCC Energia Solar, a expectativa é que a aderência a esta modalidade de mobilidade aumente de maneira expressiva nos próximos anos.
"Além da questão da sustentabilidade, que cada vez preocupa mais as nações, há de se considerar também a eficiência energética, que pode impactar, entre outras coisas, na economia de abastecimento, ou seja, no bolso do consumidor", explica Larissa Mielke.
Embora a carga tributária ainda seja uma das principais barreiras de entrada para veículos elétricos no Brasil, o Governo Federal tem procurado, por meio de isenção de impostos sobre a importação desses veículos, reduzir o custo de aquisição para incentivar a população a aderir a esta modalidade.
Além da redução de custos de combustível, já que carros a combustão consomem, em média, R$ 0,31 a cada quilômetro percorrido contra apenas R$ 0,11 para veículos elétricos, o custo com as manutenções do veículo também são bem menores, já que não necessitam de manutenções com filtro de ar e óleo, correias dentadas, velas de ignição, etc, além de haver, nos veículos elétricos, um desgaste menor das demais peças que compõem o veículo.
Mielke explica ainda que a população pode ter, dentro de sua própria casa, carregadores de veículos elétricos, com um custo bastante baixo, por meio da instalação de painéis fotovoltaicos (painéis solares), que produzirão a energia elétrica necessária para alimentar toda a residência e ainda o carregador do veículo. A engenheira conta ainda que, a partir de fevereiro do corrente ano, a HCC Energia Solar pretende lançar sua marca própria de carregadores veiculares domésticos, haja visto o exponencial crescimento desta demanda no Estado. Além da economia, a alimentação de veículos elétricos por meio de painéis fotovoltaicos contribuem para a geração de energia menos nociva ao meio ambiente, como no caso das hidrelétricas, por exemplo.